Crucifixo Bizantino de São Damião Prata 950
Verso:
Assis, Star (topo)
Tau cruz (parte inferior)
Benedicat tibi Dominus et custodiat te ostendat faciem suam tibi et miseratur tui convertat vultum suum ad te et det tibi pacem dominus benedicat te
Tradução:
O Senhor te abençoe e te guarde mostrar sua cara para você e vire seu rosto para ti e te dê a paz O Senhor te abençoe
Tamanho: 4,5 cm ( com argola) x 2,5 cm
Peso Aproximado: 6,00 gramas
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Descobre-se, à primeira vista, a figura central do Cristo, que domina o quadro pela sua imponente dimensão e pela luz que sua esplêndida e branca figura difunde sobre todas as pessoas que o circundam e que estão todas vivamente voltadas para Ele. Esta luz vivificante que brota do interior de sua Pessoa (Jo, 8,12) fica ainda mais destacada pelas fortes cores, especialmente o vermelho e o preto.
Também impressiona este Cristo ereto sobre a cruz e não pendurado nela, com os olhos abertos, olhando o mundo.
Apresenta ainda uma auréola de glória com a cruz triunfante oriental em vez de uma coroa de espinhos, porque tornou-se vitorioso na paixão e na morte.
Aparecem os sinais de crucificação e as feridas sangrentas mas o sangue redentor se derrama sobre os anjos e santos (sangue das mãos e dos pés) e sobre São João (sangue do lado direito).
Cristo se apresenta vivo, ressuscitado (Jo 12,32), de pé sobre o sepulcro vazio e aberto (indicado pela cor preta), visível por trás. Com as mãos estendidas, Cristo está para subir ao céu (Jo 12,32).
A inscrição acima da cabeça de Cristo, “Jesus Nazarenus Rex Judaeorum” Jesus Nazareno Rei dos Judeus é também própria do Evangelho de João.
Sobre a inscrição, está a ascensão em forma dinâmica, na figura do Cristo ascendente, com o troféu da cruz gloriosa na mão esquerda (só visível na pintura original) e com a mão direita para a mão do Pai, no céu.
Do alto, a mão direita do Pai acolhe o seu Filho, circundado dos anjos (e santos) na glória celeste.
As cores vermelha e púrpura são símbolos do divino; o verde e o azul, do terrestre. Para “ver” bem o conjunto da pintura, deve-se realmente parar diante do Crucifixo pois, ordinariamente, olha-se a imagem somente, de longe, como “turistas”.
À direita do corpo de Cristo, aparecem as figuras de Maria e João, intimamente unidas, enquanto Maria indica o discípulo predileto com a mão direita (Jo 19,26). À esquerda, estão as duas mulheres, Maria Madalena e Maria de Cléofas, primeiras testemunhas da ressurreição (Jo 19,25).
E, embora Maria, à direita e Maria Madalena, à esquerda, ergam a mão direita no rosto em sinal de dor, nenhuma das outras pessoas próximas, manifesta expressão de sofrimento profundo mas uma adesão cheia de fé ao Cristo vitorioso, Salvador.
À direita das duas mulheres vê-se o centurião com a mão erguida, olhando para o Crucifixo. Com esse gesto está a dizer: “Verdadeiramente este é o Filho de Deus”.
Sobre os ombros do centurião aparece a cabeça de uma pessoa em miniatura, cuja identidade se discute: poderia ser o filho do centurião, curado por Jesus (Jo 4,50) ou um representante da multidão ou ainda, o autor desconhecido da pintura.
Aos pés de Maria e do centurião, vê-se o soldado chamado Longino que, pela tradição, com a lança traspassa o lado de Jesus e, o portador da esponja, chamado de Estepatão, segundo a tradição (Jo 19,29). Ambos estão voltados para o Crucifixo.
Debaixo das mãos de Jesus, à direita e à esquerda, encontram-se dois anjos com as mãos erguidas, em intenso colóquio. Parecem anunciar a ressurreição e ascensão do Senhor.
As duas pessoas, à extrema direita e esquerda, parecem anjos ou talvez mulheres que acorrem ao sepulcro vazio.
Aos pés de Jesus a pintura original encontra-se muito deteriorada. É provável que seja: São Damião, São Rufino, São João Batista, São Pedro e São Paulo. Acima da cabeça de São Pedro, está a figura do galo (só visível na pintura original), a lembrar a negação de Pedro a Cristo (Jo 13,38; 18, 15-27).
As pessoas aos pés de Jesus têm a cabeça erguida para o alto, expressando a espera do retorno glorioso do Senhor, no juízo.
Deste Crucifixo descrito em detalhes, Francisco teve uma inspiração “decisiva” para a sua vida, diz Caetano Esser. Passamos a descrevê-la porque é deste fato que se originou a admiração que hoje temos ao Crucifixo de São Damião.
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