Cruz Egípcia Ankh Ansata Ouro 18k 750
Dimensões: 3,00 cm (com argola) x 1,20 cm
Peso Aproximado: 3,00 gramas
Pode ser fabricado em Ouro Branco 18k 750
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Ankh, (pronuncia-se “anrr” nas línguas semitas como hebraico e árabe a junção das consoantes k e h cria o som de dois r em um fonema a partir da garganta como uma expiração) conhecida também como cruz ansata, era na escrita hieroglífica egípcia o símbolo da vida. Conhecido também como símbolo da vida eterna. Os egípcios usavam-na para indicar a vida após a morte.
A forma do ankh assemelha-se a uma cruz, com a haste superior vertical substituída por uma alça ovalada. Em algumas representações primitivas, possui as suas extremidades superiores e inferiores bipartidas.
Há muitas especulações para o surgimento e para o significado do ankh, mas o mais provável é que surgiu na Quinta Dinastia. Quanto ao seu significado, há várias teorias. Muitas pessoas veem o ankh como símbolo da ressurreição.
Entre diversos usos, frequentemente é símbolo relacionado à vida, dentro de uma cosmovisão pagã.
A alça oval que compõe o ankh sugere um cordão entrelaçado com as duas pontas opostas que significam os princípios feminino e masculino, fundamentais para a criação da vida. Em outras interpretações, representa a união entre as divindades Osíris e Ísis, que proporcionava a cheia periódica do Nilo, fundamental para a sobrevivência da civilização. Neste caso, o ciclo previsível e inalterável das águas era atribuído ao conceito de reencarnação, uma das principais características da crença egípcia. A linha vertical que desce exatamente do centro do laço é o ponto de intersecção dos pólos, e representa o fruto da união entre os opostos.
Andrew H. Gordon e Calvin W. Schwabe especulam no livro The Quick and the Dead de 2004 que os simbolos Ankh, Djed e Was tem uma base biológica derivados da cultura de criação de gado do antigo Egito (ligado à crença egípcia de que o sémen era criado na coluna vertebral), assim:
O Ankh, símbolo da vida, vértebra torácica de um touro (visto em corte transversal);
O Djed, símbolo da estabilidade, a coluna vertebral de um touro;
O Was, símbolo do poder e dominação, o pênis seco de um touro símbolo da deusa Wosret ou Wasret.
Apesar de sua origem egípcia, ao longo da história o ankh foi adotado por diversas culturas. Manteve sua popularidade, mesmo após a cristianização do povo egípcio a partir do século III. Os egípcios convertidos ficaram conhecidos como Cristãos Cópticos, e o ankh (por sua semelhança com a cruz utilizada pelos cristãos) manteve-se como um de seus principais símbolos, chamado de Cruz Cóptica.
No final do século XIX, o ankh foi agregado pelos movimentos ocultistas que se propagavam, além de alguns grupos esotéricos e as tribos hippies do final da década de 60. É utilizado por bruxos contemporâneos em rituais diversos, entre eles: saúde, fertilidade e divinação; ou como um amuleto protetor de quem o carrega. O ankh também foi incluído na simbologia da Ordem Rosa-Cruz, representando a união entre o reino do céu e a terra. Em outras situações, está associado aos vampiros, em mais uma atribuição à longevidade e imortalidade. Ainda encontra-se como uma alusão ao nascente-poente do Sol, simbolizando novamente o ciclo vital da natureza.
E diziam também que quem usasse este símbolo em algum lugar do corpo, estaria protegido pelos deuses egípcios aos quais seria consagrado.
Ankh no Brasil
O ankh popularizou-se no Brasil no início dos anos 70, quando Raul Seixas e Paulo Coelho (entre outros) criaram a Sociedade Alternativa. O selo dessa sociedade possuía um ankh adaptado com dois degraus na haste inferior, simbolizando os “Degraus da Iniciação”, ou a chave que abre todas as portas. Numa outra interpretação, representa o laço da sandália do peregrino, ou seja, aquele que quer caminhar, aprender e evoluir. Em relação à Sociedade Alternativa, a realidade é que a intenção de Raul não era fundar uma comunidade concreta, tinha que ser algo anárquico, mais espiritual do que material, seria uma revolução interna do ser humano.
A Ankh na música
Símbolo da banda finlandesa de rock gótico, The 69 Eyes. A banda Norte Americana Kiss, mundialmente conhecida por suas máscaras (maquiagem), já usou a Ankh em um de seus integrantes. Vinnie Vincent foi o guitarrista solo da banda que tocou em Creatures of the Night e em Lick It Up usando a maquiagem de “The Ankh Warrior”. A banda HIM também usa colares da cruz, o skatista profissional Bam Margera usa camisetas com a cruz. A cantora mexicana Thalia também usou a Ankh representando a letra T de seu nome, em seus discos e nos respectivos materiais de divulgação.
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